A informação é da Agência Lusa. Diz que segundo Luiz da Rocha Cardoso Pará, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, a área manutenção da companhia portuguesa, a TAP Manutenção e Engenharia (TAP ME), foi fechada no Rio de Janeiro.

O presidente comentou que foram realizadas "entre 500 e 600 demissões, infelizmente. A empresa estava vendo em Portugal se continuaria ou não [com a manutenção no Brasil], se era necessário e, para nossa surpresa, depois de mais de dois meses conversando com os trabalhadores, ela [TAP] admitiu que iria acabar mesmo a manutenção no Rio de Janeiro".

Informa que as “homologações das demissões no sindicato” e que o mesmo já aconteceu em Porto Alegre. Explica que o motivo apresentado pela empresa para encerrar atividades de manutenção no Brasil foi falta de rentabilidade.

Em dezembro, a Comissão Europeia informou que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, mas impôs condições, incluindo a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de 'catering' (Cateringpor) e de 'handling' (Groundforce), detalha a Lusa. “Alvo de várias reestruturações com despedimentos, a última das quais em 2018, a M&E Brasil recebeu da TAP, globalmente, entre 2010 e 2017, injeções financeiras num total de 538 milhões de euros, a valores nominais, sendo que em 2018 foram feitas transferências de 30 milhões de euros”.

Autor(a): Eliana Lima