Turismo

Turismo clama por conclusão das obras na Av. Moema Tinoco

26 OUT 2021

Foto: Facebook

Aqui em Lisboa ouço muitas e várias reclamações, de potiguares, demais brasileiros e europeus que prezam as belezas naturais do RN, sobre a dificuldade, a insegurança e o cenário no trajeto que liga Natal ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante e praias do litoral norte.

Principalmente no trecho ainda inconcluso das obras na Av. Moema Tinoco, zona norte da capital dos magos-hospitaleiros. Uma obra estadual, com recursos federais, que vem se arrastando por vários governos.

No último, de Robinson Faria, foi entregue grande parte de obra concluída, porém um pequeno trecho ainda está em mão única e asfalto caótico.

Apitei o zap do diretor-geral do DER, Manoel Marques. Questionei sobre a demora para concluir e precisão para retomada, diante do risco de os recursos federais serem devolvidos devido a ausência de realização de obras.

São recursos de operação de crédito pela Caixa, oriundo do FGTS, para obras de mobilidade da zona norte de Natal, contratado no distante 2006. Ou seja, há 15 anos.

Pois bem

MM disse que são vários obstáculos enfrentados e a enfrentar, diante das exigências para liberação de recursos a cada solução realizada.

A obra do Pró-Transporte compreende dois eixos centrais, o primeiro chamado de Eixo Moema Tinoco/Conselheiro Tristão, que encurta o caminho  a partir da descida da Ponte Newton Navarro até a BR-101; e o segundo, Eixo Fronteiras, que unirá as avenidas Fronteiras, Rio Doce e Tocantínea. 

Segundo MM, no momento o governo estadual atua no Eixo Fronteiras e aguarda liberação de recursos paga o restante da desapropriação na Moema Tinoco - ao todos são 273 desapropriações. Ainda faltam R$ 18 milhões para concluir essa fase. Recursos do Proinveste (Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal), dos quais nove milhões serão repassados para o DER fazer as desapropriações.

O maior problema atual a ser resolvido são três trechos de adutoras que a Caern ainda não informou a profundidade e por onde passam. 

Assim, o turismo potiguar ainda vai aguardar um bocadinho para o alívio no trajeto de ir e vir.

Autor(a): Eliana Lima



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