Cidade

Advogadas de Juliana Garcia repudiam ataques nas redes sociais e denunciam revitimização

10 SET 2025

Foto: Francisco de Assis

As advogadas de Juliana Garcia, vítima de tentativa de feminicídio após ser brutalmente agredida com 61 socos pelo ex-namorado Igor Cabral, divulgaram nota pública em critica a páginas de redes sociais que vêm expondo a imagem da jovem de forma sensacionalista e publicando informações distorcidas sobre sua vida pessoal.

O texto, assinado pelas advogadas Renata Araújo, Caroline Mafra e Izabel Barboza, com o apoio do assessor José Patrício Neto, denuncia que essas publicações violam a intimidade de Juliana e contribuem para sua revitimização, ampliando o sofrimento em meio ao processo de recuperação física e emocional.

As advogadas ressaltam que a sociedade deve concentrar esforços na proteção, acolhimento e recuperação de Juliana, em vez de explorar sua dor com críticas e especulações. A equipe também alerta que poderá adotar medidas judiciais contra práticas abusivas que atentem contra os direitos fundamentais da vítima.

Íntegra da nota:

- As advogadas de Juliana Garcia, juntamente com seu assessor, José Patrício Neto, vêm a público manifestar profundo repúdio às publicações em páginas de redes sociais que expõem, de forma sensacionalista, sua imagem e suas sequelas físicas de forma crítica e negativa à sua recuperação, além de informações distorcidas e inverídicas sobre sua vida pessoal.

Essas condutas não apenas violam a sua intimidade e dignidade, mas também intensificam a revitimização, causando novos danos emocionais a uma mulher que já enfrenta um processo doloroso de recuperação, advinda da tentativa de feminicídio sofrida.

É fundamental que a sociedade compreenda que o foco neste momento deve estar na proteção, acolhimento e recuperação de Juliana, e não na exploração de sua dor para gerar críticas ou especulações infundadas.

Reforçamos que a manutenção dessas práticas abusivas poderá ensejar a adoção de medidas judiciais cabíveis, a fim de resguardar sua integridade e seus direitos fundamentais.

Juliana merece respeito, empatia e privacidade.

O combate à violência contra a mulher passa também pelo compromisso de todos em não reproduzir condutas que perpetuem o sofrimento das vítimas.

Autor(a): BZN



últimas notícias